19/09/2024
Optaria por uma arquitetura de microserviços, em que cada serviço seria independente e responsável por uma funcionalidade específica. Isso garante escalabilidade horizontal, ou seja, posso escalar individualmente cada serviço de acordo com a demanda. Essa abordagem também facilita a manutenção e a evolução do sistema, pois cada microserviço pode ser desenvolvido e implantado independentemente.
Utilizaria Spring Boot no backend, que oferece integração nativa com diversas ferramentas de monitoramento e escalabilidade. O Spring Boot, aliado ao Spring Cloud, facilita a comunicação entre microserviços, além de suportar padrões como circuit breaker (com Hystrix, por exemplo) para lidar com falhas e sobrecargas de serviços. Isso ajuda a construir um sistema resiliente.
Para o banco de dados, usaria uma combinação de PostgreSQL como banco de dados relacional e Redis como cache distribuído para melhorar o tempo de resposta em leituras de dados frequentes. Como vamos lidar com um alto número de acessos simultâneos, a escalabilidade horizontal também se aplica aqui. Usaria PostgreSQL com replicação de leitura, para distribuir a carga de leitura entre várias instâncias, e Redis para reduzir a pressão nas operações de leitura que não precisam ser feitas diretamente no banco.
O uso de um API Gateway (como o Kong ou NGINX) é fundamental para gerenciar e balancear o tráfego entre os microserviços. Ele atua como uma camada de abstração que centraliza a entrada de requisições, garantindo que o tráfego seja distribuído de forma justa e eficiente entre os serviços disponíveis. Além disso, o API Gateway facilita a autenticação e a autorização dos usuários.
Para balanceamento de carga, o AWS Elastic Load Balancer ou NGINX garantiria que as requisições fossem distribuídas igualmente entre as instâncias de backend, otimizando a utilização dos recursos.
Optaria por utilizar Docker para empacotar os microserviços em containers. Isso facilita o versionamento, a distribuição e a escalabilidade dos serviços. Com o Kubernetes (K8s), faria a orquestração desses containers, permitindo a criação e remoção automática de instâncias conforme a demanda aumenta ou diminui, garantindo que o sistema responda de forma eficiente ao crescimento da carga.
A segurança é fundamental em sistemas de grande escala. Implementaria a autenticação com OAuth2 e JWT (JSON Web Tokens). Isso permite que as credenciais dos usuários sejam seguras e escaláveis, sem a necessidade de autenticar repetidamente no servidor. Além disso, o JWT permite que as informações de sessão do usuário sejam armazenadas no próprio token, aliviando a necessidade de manter sessões no servidor.
Monitoraria o sistema com ferramentas como Prometheus para coletar métricas e Grafana para visualizar a performance em tempo real. Além disso, integraria ELK Stack (Elasticsearch, Logstash e Kibana) ou Graylog para centralizar e analisar os logs do sistema. Isso permite identificar gargalos, falhas e melhorar a experiência do usuário de forma proativa.
Toda a estrutura seria pensada para suportar escalabilidade horizontal, ou seja, em vez de aumentar a capacidade de um único servidor (escalabilidade vertical), aumentaria o número de instâncias de serviços conforme a demanda cresce. O Kubernetes, integrado com as ferramentas de monitoramento, facilita a criação automática de novas instâncias de microserviços em resposta ao aumento do número de usuários.
No frontend, escolheria React com suporte a Server-Side Rendering (SSR), utilizando Next.js para garantir que as páginas sejam carregadas rapidamente, independentemente da conexão ou dispositivo do usuário. O SSR é fundamental para melhorar o SEO e o tempo de carregamento inicial, fatores importantes quando se lida com milhares de usuários simultâneos.
Utilizaria uma CDN como CloudFront para distribuir o conteúdo estático (imagens, arquivos CSS, JavaScript, etc.) globalmente. Isso reduz significativamente a latência e melhora a experiência do usuário, já que os arquivos são servidos de servidores mais próximos geograficamente do cliente.
Essa arquitetura é altamente escalável, segura e preparada para atender a pelo menos 10 mil usuários simultâneos. A escolha de microserviços, containers, Kubernetes, e uma abordagem de banco de dados distribuído garante que o sistema possa crescer conforme a demanda, sem sacrificar o desempenho. A combinação de monitoramento contínuo, autenticação segura e um frontend otimizado resulta em uma aplicação robusta, pronta para atender a grandes volumes de tráfego.